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Questões de História - ENEM PPL 2014 | Gabarito e resoluções

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Questão 2
2014História

(ENEM PPL- 2014) Sempre teceremos panos de seda E nem por isso vestiremos melhor Seremos sempre pobres e nuas E teremos sempre fome e sede Nunca seremos capazes de ganhar tanto Que possamos ter melhor comida. CHRTIEN DE TROYES. Yvain ou le chevalier au lion (1177-1181). Apud MACEDO, J. R. A mulher na Idade Mdia. So Paulo: Contexto, 1992 (adaptado). O tema do trabalho feminino vem sendo abordado pelos estudos histricos mais recentes. Algumas fontes so importantes para essa abordagem, tal como o poema apresentado, que alude

Questão 8
2014História

(ENEMPPL - 2014) As relaes do Estado brasileiro com o movimento operrio e sindical, bem como as polticas pblicas voltadas para as questes sociais durante o primeiro governo da Era Vargas (1930-1945), so temas amplamente estudados pela academia brasileira em seus vrios aspectos. So tambm os temas mais lembrados pela sociedade quando se pensa no legado varguista. D ARAJO, M. C. Estado, classe trabalhadora e polticas sociais. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. (Org). O tempo do nacional-estatismo: do incio ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007. Durante o governo de Getlio Vargas, foram desenvolvidas aes de cunho social, dentre as quais se destaca a

Questão 17
2014História

(ENEM PPL - 2014) TEXTO I TEXTO II Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversrio especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o Abaporu. Eles acharam que parecia uma figura indgena, antropfaga, e Tarsila lembrou-se do dicionrio tupi-guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropfago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropfago e fundaram o Movimento Antropofgico. Disponvel em: www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado). O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar

Questão 20
2014História

(ENEM PPL- 2014) Em dezembro de 1945, comeou uma greve de dois meses no principal porto da frica Ocidental Francesa, Dacar. As autoridades s conseguiram levar os grevistas de volta ao trabalho com grandes aumentos de salrio e, o que ainda mais importante, pondo em prtica todo o aparato de relaes industriais usado na Frana em resumo, agindo como se os grevistas fossem modernos operrios industriais. COOPER, F.; HOLT, T.; SCOTT, R. Alm da escravido. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2005 (adaptado). Durante o neocolonialismo, o trabalho forado que no se confunde com a escravido foi uma constante em diversas regies do continente africano at o sculo XX. De acordo com o texto, sua superao deriva da

Questão 21
2014História

(Enem PPL 2014) Os escravos, obviamente, dispunham de poucos recursos políticos, mas não desconheciam o que se passava no mundo dos poderosos. Aproveitaram-se das divisões entre estes, selecionaram temas que lhes interessavam do ideário liberal e anticolonial, traduziram e emprestaram significados próprios às reformas operadas no escravismo brasileiro ao longo do século XIX. REIS, J. J. Nos achamos em campo a tratar da liberdade: a resistência negra no Brasil oitocentista. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 1999. Ao longo do século XIX, os negros escravizados construíram variadas formas para resistir à escravidão no Brasil. A estratégia de luta citada no texto baseava-se no aproveitamento das

Questão 22
2014História

(ENEM PPL - 2014) Passada a festa da abolio, os ex-escravos procuraram distanciar-se do passado de escravido, negando-se a se comportar como antigos cativos. Em diversos engenhos do Nordeste, negaram-se a receber a rao diria e a trabalhar sem remunerao. Quando decidiram ficar, isso no significou que concordassem em se submeter s mesmas condies de trabalho do regime anterior. FRAGA, W.; ALBUQUERQUE, W. R. Uma histria da cultura afro-brasileira. So Paulo: Moderna, 2009 (adaptado). Segundo o texto, os primeiros anos aps a abolio da escravido no Brasil tiveram como caracterstica o(a)

Questão 24
2014História

(ENEM PPL - 2014) TEXTO I O prncipe D. Joo VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza no existiria. A Colnia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da Amrica. Teramos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis pases distintos. (Jos Murilo de Carvalho) TEXTO II H no Brasil uma insistncia em reforar o lugar comum segundo o qual foi D. Joo VI o responsvel pela unidade do pas. Isso no verdade. A unidade do Brasil foi construda ao longo do tempo e , antes de tudo, uma fabricao da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Imprio com os territrios de Portugal e Brasil comeou j no sculo XVIII. (Evaldo Cabral de Mello) 1808 O primeiro ano do resto de nossas vidas.Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado). Em 2008, foi comemorado o bicentenrio da chegada da famlia real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possveis legados desse episdio para a histria do pas. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferena do primeiro ponto de vista para o segundo esto associados, respectivamente, em:

Questão 25
2014História

(ENEM PPL - 2014) Quando Deus confundiu as lnguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas lnguas; na Babel do rio das Amazonas, j se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando l chegamos, todos ns somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho sero necessrios para que esses mudos falem e esses surdos ouam. VIEIRA, A. Sermes pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. Histria viva. So Paulo: Global, 1985 (adaptado). No decorrer da colonizao portuguesa na Amrica, as tentativas de resoluo do problema apontado pelo padre Antnio Vieira resultaram na

Questão 26
2014História

(ENEM PPL - 2014) Em busca de matrias-primas e de mercados por causa da acelerada industrializao, os europeus retalharam entre si a frica. Mais do que alegaes econmicas, havia justificativas polticas, cientficas, ideolgicas e at filantrpicas. O rei belga Leopoldo II defendia o trabalho missionrio e a civilizao dos nativos do Congo, argumento desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a populao. NASCIMENTO, C. Partilha da frica: o assombro do continente mutilado. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado). A atuao dos pases europeus contribuiu para que a frica entre 1880 e 1914 se transformasse em uma espcie de grande colcha de retalhos. Esse processo foi motivado pelo(a)

Questão 27
2014História

(ENEM PPL - 2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das ndias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio So Francisco ao Maranho, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterd. NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011. Do ponto de vista econmico, as razes que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colnia decorriam do fato de que essa regio

Questão 31
2014História

(ENEM PPL- 2014) Nos quadrinhos, faz-se referncia a um evento que correspondia a um dos grandes medos da populao mundial no perodo da Guerra Fria. Durante esse perodo, a possibilidade de ocorrncia desse evento era grande em funo do(a)

Questão
2014História

(ENEM PPL- 2014) reas em estabelecimento de atividades econmicas sempre se colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral nordestino, no incio da colonizao, com o pau-brasil, a cana-de-acar, o fumo, as produes de alimentos e o comrcio. O enriquecimento rpido exacerbou o esprito de aventura do homem moderno. FARIA, S. C. A Colnia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado). O processo descrito no texto trouxe como efeito o(a)

Questão
2014História

(ENEM PPL - 2014) Enquanto as rebelies agitavam o pas, as tendncias polticas no centro dirigente iam se definindo. Apareciam em germe os dois grandes partidos imperiais o Conservador e o Liberal. Os conservadores reuniam magistrados, burocratas, uma parte dos proprietrios rurais, especialmente do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, e os grandes comerciantes, entre os quais muitos portugueses. Os liberais agrupavam a pequena classe mdia urbana, alguns padres e proprietrios rurais de reas menos tradicionais, sobretudo de So Paulo, Minas e Rio Grande do Sul. FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo: Edusp, 1998. No texto, o autor compara a composio das foras polticas que atuaram no Segundo Reinado (1840-1889). Dois aspectos que caracterizam os partidos Conservador e Liberal esto indicados, respectivamente, em:

Questão
2014História

(ENEM PPL - 2014) Veneza, emergindo obscuramente ao longo do incio da Idade Mdia das guas s quais devia sua imunidade a ataques, era nominalmente submetida ao Imprio Bizantino, mas, na prtica, era uma cidadeestado independente na altura do sculo X. Veneza era nica na cristandade por ser uma comunidade comercial: Essa gente no lavra, semeia ou colhe uvas, como um surpreso observador do sculo XI constatou. Comerciantes venezianos puderam negociar termos favorveis para comerciar com Constantinopla, mas tambm se relacionaram com mercadores do isl. FLETCHER, R. A cruz e o crescente: cristianismo e isl, de Maom Reforma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. A expanso das atividades de trocas na Baixa Idade Mdia, dinamizadas por centros como Veneza, reflete o(a)

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